Na madrugada do dia 9 de setembro de 2024, por volta das 01:20, a Polícia Militar de Cornélio Procópio foi chamada para atender uma ocorrência de violência doméstica na Rua Anchieta. Ao chegar no local, os policiais encontraram uma mulher e uma criança de 9 anos descalços e pedindo socorro na rua.

A vítima relatou que seu convivente havia se tornado agressivo após o uso de drogas, ameaçando-a de morte e destruindo diversos objetos dentro da residência. Além disso, o homem havia colocado um cadeado no portão, impedindo a saída dela e do filho. Temendo pela segurança, a mulher utilizou uma escada para pular o muro de aproximadamente 3 metros de altura e fugir com a criança.

A mulher informou que já havia passado por situações semelhantes anteriormente, com o convivente frequentemente a agredindo. A equipe policial tentou contato com o agressor, que se encontrava dentro da residência, mas não obteve resposta. Com a autorização da vítima, os policiais pularam o muro e entraram no quintal, onde encontraram uma janela aberta.

Dentro da casa, a equipe notou uma porta de banheiro trancada e fez contato com o agressor, que respondeu do interior do cômodo. Ao abrir a porta, os policiais encontraram o homem com várias lesões e uma grande quantidade de sangue, aparentemente causadas por estilhaços de vidro. Ele parecia estar sob efeito de entorpecentes e alegou que havia outras pessoas na casa.

Enquanto aguardavam a chegada do SAMU, os policiais encontraram uma porção de maconha na pia da cozinha. O agressor, de forma voluntária, informou que havia mais drogas no telhado. Após a verificação, foram encontrados 113 gramas de maconha e 232,9 gramas de crack.

O agressor, com um histórico de crimes relacionados ao tráfico de drogas e violência doméstica, foi preso em flagrante por tráfico de drogas e lesão corporal. Durante a ação, foram apreendidos seu celular e sacos plásticos utilizados para embalagem de drogas.

O SAMU prestou os primeiros socorros ao agressor, que foi atendido devido às lesões. A vítima, com ferimentos da queda ao pular o muro, optou por não receber atendimento médico imediato e foi conduzida à Santa Casa para tratamento posterior.

Após a formalização do boletim de ocorrência, todas as partes envolvidas foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Civil. A ocorrência foi registrada e os procedimentos legais foram iniciados, garantindo que as medidas cabíveis sejam tomadas.