Polícia prende quadrilha que vendia “kit-morte” por R$ 10 mil em Brasília

Policiais da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (CORPATRI), deflagraram na manhã de sexta-feira (5/3), uma operação para desarticular uma indústria de “mortos-vivos” em Brasília (DF).
Um médico, funcionários de uma funerária e um dos maiores falsários do Distrito Federal, que estava supostamente morto, foram presos.
A quadrilha é acusada de vender “kits-mortes” a criminosos, que escapavam de punições. Os investigados cobravam cerca de R$ 10 mil para fornecer atestados de óbito.
Foram cumpridos, no total, 12 mandados, sendo um de prisão preventiva, quatro de temporárias e oito de busca e apreensão em endereços localizados em Ceilândia, no Riacho Fundo, no Recanto das Emas e em Águas Lindas (GO). A operação foi batizada de The Walking Dead, em referência à série televisiva.
?A investigação descortinou esquema envolvendo um médico e uma funerária em Águas Lindas, acusados de forjar atestados de óbito e sepultamentos. Isto é, ao verem que teriam de cumprir muitos anos de cadeia, criminosos do DF simulavam a própria morte para extinguir a punibilidade nos processos penais em curso. Cinco pessoas foram presas.
De acordo com os investigadores, com a emissão das certidões de óbito pelo cartório e cadastramento nos bancos de dados nacionais, os criminosos conseguiam se livrar de condenações penais e todo tipo de execução civil. (Portal Metrópoles)