Ovos de Páscoa estão até 18% mais caros, dizem supermercados
Os ovos de Páscoa estão, em média, de 13% a 18% mais caros que no ano passado. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (23) pela Abras (Associação Brasileira dos Supermercados).
O motivo para essa expansão foi o "repasse dos custos de produção e a alta nos insumos", segundo a associação. Na prática, a elevação dos preços também está relacionada a fatores que tornam o valor agregado do produto mais alto.
"É importante ressaltar que a produção de ovos começa mais ou menos de 6 a 8 meses antes [da Páscoa]. Grande partes desses custos de produção são o estoque, o investimento em estoque e assim por diante", explica Marcio Milan, vice-presidente da Abras.
Mesmo com o encarecimento dos chocolates, o levantamento estima que o volume total de consumo na Páscoa deve crescer 15%, na comparação com 2022, quando as medidas restritivas para conter o avanço da Covid-19 ainda restringiam o contato.
De acordo com a associação, metade (50%) das compras serão concentradas na semana anterior à Páscoa, celebração que ocorre no dia 9 de abril. Há ainda 20% dos consumidores que sairão as compras apenas na véspera, ou seja, apenas no dia 8 do próximo mês.
O almoço de Páscoa também teve aumento de preços. O R7 separou dez itens que costumam ser consumidos na nessa refeição. Os números são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e se referem ao período entre março de 2021 e fevereiro de 2022.
Confira a variação de cada um deles:
1. Ovo de galinha: + 19,35%
2. Arroz: +14,27%
3. Bacalhau: +13,72%
4. Batata-inglesa: +13,23%
5. Refrigerante e água mineral: +13,17%
6. Cerveja: +9,80%
7. Azeitona: +5,90%
8. Azeite de oliva: +4,18%
9. Pescados: +3,88%
10. Feijão-preto: - 2,07%
Informações Noticias R7.