Na noite de domingo, a Polícia Militar foi acionada via 190 após uma mulher denunciar que teria sido estuprada pelo ex-convivente. Enquanto a equipe registrava a ocorrência, o suposto autor também entrou em contato com a PM, relatando que teria ocorrido apenas uma “via de fato” entre ele e a ex-companheira e solicitando a presença de uma viatura no local onde estava.

No endereço da vítima, ela relatou aos policiais que havia ido até um bar onde o ex-companheiro se encontrava para pedir dinheiro a fim de ajudar o filho a retornar a Cornélio Procópio. Segundo o depoimento, ao voltar para casa, o homem passou a persegui-la e insistir em conversar, apesar de ela afirmar que estavam separados há uma semana e que não queria reatar o relacionamento.

A vítima contou que, ao tentar entrar em casa, o ex a puxou pelos cabelos e forçou a entrada, colocando um sofá atrás da porta para impedi-la de sair. Em seguida, ele a arrastou até o quarto, jogou-a na cama e começou a estrangulá-la, fazendo com que ela perdesse os sentidos. Ao recobrar a consciência, segundo seu relato, estava seminua.

O filho da vítima chegou logo após o ocorrido e acionou a Polícia Militar. A equipe então localizou o suspeito, que negou o estupro, afirmando que apenas empurrou a mulher durante uma discussão. Ele confirmou que o relacionamento era conturbado e que estavam separados há cerca de uma semana, alegando ainda que a ex sofre de depressão e já teria tentado tirar a própria vida.

Diante dos fatos, as partes foram encaminhadas para exame de corpo de delito e posteriormente levadas à Delegacia de Polícia Civil de Cornélio Procópio, onde o caso foi entregue à autoridade policial para apuração dos fatos.