Na noite de terça-feira, por volta das 22h55min, a polícia foi acionada após uma reclamação de som alto vinda de um prédio residencial da cidade. A equipe policial, ao chegar ao terceiro andar, deparou-se com um apartamento onde o som estava excessivamente alto. A situação tomou um rumo quando o morador abriu a porta e foi encontrado fumando maconha.

Imediatamente, a polícia tomou ação, desligando o som e abordando o indivíduo. Ao revistar o apartamento, encontraram uma variedade de drogas, incluindo maconha convencional, Skank (uma versão potencializada da maconha) e Haxixe. Uma balança de precisão foi encontrada na bancada da cozinha, juntamente com uma faca com resquícios de maconha, várias embalagens de plástico e papel, além de diversos lacres.

O homem abordado admitiu às autoridades que estava envolvido no tráfico de drogas há cerca de cinco anos e que retomou essa atividade logo após ser liberado da prisão. Ele escolheu uma área próxima a uma universidade federal, atraído pelo grande número de estudantes. Alegou lucrar aproximadamente R$15.000,00 por mês com o tráfico, atendendo a demanda dos usuários com maconha convencional e suas potencializações. Ele também revelou um método de produção de cigarros de maconha, que fabricava e embalava com lacre de segurança para garantir a qualidade.

Quando questionado sobre como recebia os pagamentos, afirmou que a maioria dos clientes efetuava pagamentos via pix, mas se recusou a fornecer informações sobre a titularidade da conta utilizada.

Diante das evidências e das informações fornecidas, o indivíduo foi preso sob acusações de perturbação do trabalho ou sossego alheio e tráfico de drogas.