Com atos em três estados, paralisação de caminhoneiros tem pouca adesão

O movimento de paralisação dos caminhoneiros teve pouca adesão pelo país NA segunda-feira (1). Segundo o Ministério da Infraestrutura, não houve obstruções em rodovias e estradas gerenciadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
“Todas as outras rodovias federais, concedidas ou sob gestão do DNIT, encontram-se com o livre fluxo de veículos, não havendo nenhum ponto de retenção total ou parcial”, destaca em nota.
São Paulo, Rio Grande do Norte e Bahia tiveram atos. Durante a manhã, foi registrado um bloqueio parcial na BR-304 no Rio Grande do Norte, na altura de Mossoró. O trânsito foi completamente liberado. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) não registrou grandes transtornos.
A paralisação tem o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), filiada à CUT, do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e do Sindicato das Indústrias de Petróleo. O objetivo é forçar o governo a reduzir o preço do combustível.
O movimento começou há uma semana, quando a Petrobras anunciou um reajuste de quase 4,5% no preço do diesel, elevando o valor do litro para R$ 2,12.
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou que o governo está buscando recursos legais para ajudar o setor.
“Governo Federal respeita as aspirações dos caminhoneiros. Presidência da República e Ministério da Infraestrutura têm grande apreço pela categoria. Vão buscar, junto à área econômica, recursos legais para reduzir despesas que recaem sobre esses abnegados trabalhadores, essenciais ao dia a dia do país”, publicou em uma rede social. (Agência Brasil)